Para tal, para além da imaginação, tem sido necessário trabalho... muito trabalho.
Quem foi, ou é, dirigente de coletividades totalmente amadoras sabe
bem que não há espaço para "andar em bicos de pés" - pelo menos, para
quem tem a intenção de realizar um trabalho sério em prol
da Instituição e da Freguesia.
No começo da "aventura" pelo dirigismo um amigo com vasta
experiência na área foi logo me lembrando que não deixasse deslumbrar
pelo cargo que mais importante "que o cargo tens que ser bom nas
funções que tiveres que desempenhar".
E foi esse o lema que tentamos aplicar em todas as funções para o
qual fomos chamados a realizar durante os longos (e algumas vezes,
dificeís) oito anos consecutivos.
E ser bom dirigente ou treinador num clube com as características do
Juventude de Gaula vai muito além de um discurso para agradar aos
sócios ou carregar uma pasta: é preciso gostar do que faz e
querer aprender até porque, aparecer num jornal ou ser populista é fácil, traçar um projeto de sucesso já não está ao alcance de todos!
Para além da necessária capacidade
de liderança, o dirigente ou treinador tem conseguir fazer com que as
coisas funcionem melhor na prática do que na
teoria.
Tem estar preparado para solucionar uma falha em qualquer
departamento, desde a rouparia ao cargo de presidente, com a mesma
qualidade.
Para tal, também é necessário ter humildade.
Humildade para entender que não é o cargo que faz o dirigente/treinador mas o dirigente/treinador que faz o cargo.
Humildade para perceber que melhor que "aparecer na foto" é
trabalhar para que o clube cresça de forma sustentada; para entender que
no "mundo da bola" o que hoje é verdade, no dia seguinte
simplesmente já não é...
Por isso, trabalho e humildade é o que quer num dirigente e
treinador que represente uma qualquer colectividade amadora e, nesta
matéria, o CS Juventude de Gaula tem, inclusive na sua Direção
e Departamento de Futebol, bons exemplos para dar.
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